quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Guarda Ambiental encontra tamanduá-mirim em Tócos

 
O animal foi capturado, em Tócos, e, após receber atendimento na Uenf, será devolvido ao seu habitat natural.

Um Tamanduá-mirim foi encontrado em uma residência na localidade de Tócos no domingo (20). A equipe do Grupamento Ambiental e o médico veterinário colaborador do Núcleo de Pesquisas em Animais Selvagens (NEPAS) da Uenf, Flávio Soffiati, foram solicitados para procederem até o local na Rua José Pacheco dos Santos, nº 28, Tócos.

Segundo o subcomandante do Grupamento Ambiental, Sávio Tatagiba, eles estiveram no local e constataram o fato, gerando a necessidade de captura do animal que, em inicialmente, foi colocado em uma gaiola de ferro e levado para o hospital veterinário da UENF para receber os cuidados necessários.

- O animal foi examinado por veterinários e biólogos, foi avaliado que o Tamanduá-mirim estava em perfeitas condições externas e fisiológicas. O mesmo será encaminhado para a soltura que será realizada ainda hoje na reserva biológica do Açu, um local apropriado para que possa perpetuar a espécie na natureza -, informa Sávio.

O Grupamento Ambiental tem parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Uenf. Os animais capturados são encaminhados para esse locais para serem examinados. Estando em condições, os órgãos entram em contato com o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), que pertence ao Estado, para que eles possam autorizar a soltura da espécie capturada.

Segundo o subcomandante e biólogo, as principais ameaças aos tamanduás, são a destruição dos ambientes naturais, caça ilegal, atropelamentos em rodovias e as queimadas, que ocorrem periodicamente na região, principalmente, na época da colheita de cana-de-açúcar. “Como as queimadas são mais frequentes, assim, acabam retirando esses animais do seu habitat, fazendo com que eles entrem em casas de moradores”, informa.

Sávio Tatagiba informou que, além de tamanduás já capturados na região, a jibóia é um animal que também é bastante encontrado. “Animais peçonhentos são examinados pelo CCZ, já os selvagens pela Uenf”, explica.

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